Após paralisação, PSI para compra de caminhões deve voltar a operar

Publicado em
04 de Novembro de 2013
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Recursos para o financiamento do BNDES tinham acabado. Tesouro vai injetar R$ 10 bi

PEDRO KUTNEY, AB

Com medo do desastre que poderia causar no mercado de caminhões e ônibus, o assunto foi cuidadosamente abafado durante a semana. Desde a quarta-feira, 30 de outubro, estavam suspensas todas as operações de crédito do PSI (Programa de Sustentação do Investimento) do BNDES, a linha de financiamento mais usada no País para a compra de veículos comerciais, com juro abaixo da inflação fixado atualmente em 4% ao ano. Os recursos destinados ao programa tinham simplesmente acabado. Mas, para alívio geral, os contratos deverão ser retomados muito em breve, pois o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou na quinta-feira, 31, uma nova injeção do Tesouro na instituição, de R$ 10 bilhões, para a retomada dos financiamentos via PSI.

Na sexta-feira, 1º, Luiz Moan, presidente da Anfavea, a associação dops fabricantes de veículos, esteve reunido com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para tratar do tema. “Ambos se sensibilizaram com a situação. Acredito que muito rapidamente a linha de financiamento será restaurada”, afirmou Moan logo após o encontro, no escritório da Fazenda em São Paulo.

Em plena Fenatran, a feira de transportes que aconteceu durante a semana no Anhembi, em São Paulo, todos os expositores, entre fabricantes de caminhões e implementos, evitaram qualquer comentário a respeito da suspensão do PSI. O governo já sinalizou que vai prorrogar a linha para 2014, mas ainda não revelou se as atuais condições e taxas serão mantidas ou modificadas.

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