ANTT, Receita e policiais de Goiás combatem o uso da carta-frete

Publicado em
20 de Outubro de 2017
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Estima-se que esse tipo de infração tem causado a sonegação de cerca de R$ 12 bilhões em frete no Brasil

Equipes de fiscalização de transporte, em conjunto com as polícias Rodoviária, Militar e Civil, fizeram uma grande operação na BR-153, em Aparecida de Goiânia, nesta quarta-feira (18/10). Batizada de Cartas Marcadas, os agentes do governo federal e estadual fiscalizaram o uso da chamada carta-frete, que é um tipo de pagamento indireto feito por empresas de transporte a caminhoneiros autônomos, mas proibido no Brasil desde 2010.

O força-tarefa contou com o auxilio de servidores da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Receita Estadual. A lei que proíbe a carta-frete institui o pagamento via depósito bancário ou cartão-frete, em que o caminhoneiro recebe dinheiro vivo na conta-corrente e passa a viver na formalidade.

Apesar de proibida, a prática é muito comum no Brasil. Como o esquema é ilegal, impostos e tributos não são pagos ao governo federal, diminuindo a arrecadação e, consequentemente, as verbas destinadas à manutenção de estradas.

Segundo dados da Associação das Administradoras de Meios de Pagamento Eletrônico de Frete (Ampef), estima-se que esse tipo de infração tenha causado a sonegação de cerca de R$ 12 bilhões em frete no Brasil.

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