ALL planeja investimento de R$ 700 milhões em 2011

Publicado em
10 de Novembro de 2010
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A América Latina Logística (ALL) projeta investimentos da ordem de R$ 700 milhões no ano que vem. O montante vem em linha com o plano da companhia, que nesse ritmo planeja crescer numa média de 10% nos próximos cinco anos.

Para este ano, o capex foi revisado para R$ 650 milhões, sem contar a construção da ferrovia ligando Alto Araguaia a Rondonópolis. A redução foi fruto de ganhos de preço e melhorias operacionais, segundo o diretor de relações com investidores e finanças da empresa, Rodrigo Campos.

A ALL fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 69,2 milhões, um avanço de 134% perante o mesmo período do ano passado. O volume transportado avançou 9,6%, para 11 bilhões de toneladas por quilômetros úteis (TKU), número impulsionado, principalmente, pelo crescimento de 14,7% no segmento de commodities agrícolas, compensado pela queda de 3% em produtos industriais.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (lajida) aumentou 8% para R$ 368,8 milhões, mas a margem foi reduzida de 54% para 52,8% em função de uma mudança no mix de carga transportada de milho e soja.

Além disso, a rota de maior distância e rentabilidade, entre Alto Araguaia e Santos, cresceu apenas 5%, ante o avanço de 32% nas rotas para os Portos do Paranaguá e São Francisco do Sul.

Para o próximo trimestre, a companhia espera que a entressafra agrícola no país seja compensada pela safra de milho de meio de ano e pelos altos níveis de estoque na maioria das plantas de esmagamento de soja, que apontam para volumes estáveis de farelo.

Até o fim do ano, a companhia deve lançar seu projeto de transporte de contêineres para Santos. "Essa é a nossa meta interna", disse o executivo, sem dar mais detalhes sobre o investimento. Outro projeto de transporte de carga em desenvolvimento é o de minério de ferro, ainda em negociação.

O terceiro trimestre foi marcado pela estreia das ações da ALL, que eram negociadas no Nível II de governança corporativa, no Novo Mercado da BMFBovespa.

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