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Antes restrita a atividades específicas de um ou outro equipamento, a tecnologia amadurece, integra módulos e passa a gerar informações abrangentes e precisas do conjunto de máquinas de construção, auxiliando construtoras na busca por maior produtividade no canteiro de obras
Joseph Young e Augusto Diniz - Las Vegas (EUA)
Solução de gestão de equipamentos, ligada ao programa da Caterpillar, monitora combustível e utilização da máquina, além de manutenção e condições dela a partir das horas trabalhadas. Já a produtividade é medida nos ciclos de trabalho, acompanhando gastos com combustível e consumo. Uma solução de segurança detecta no equipamento condições anormais e riscos durante a operação, gerando valiosos dados para treinamento de operadores.
Em evento à imprensa antecedendo a Conexpo, realizado no seu centro de treinamento em Tinaja Hills, no Arizona, Estados Unidos, a Caterpillar promoveu uma apresentação de Timmy Hall, proprietário da Timmy Hall Timber and Construction, sobre o uso da tecnologia em sua frota de máquinas rodoviárias.
De acordo com ele, nos últimos dois anos, seu faturamento dobrou (de US$ 20 milhões para US$ 40 milhões), parte importante conquistada com a realização de atividades com menor custo baseado no controle maior da utilização da frota. “Quando eu ganho uma concorrência, meus concorrentes sempre me questionam como eu posso fazer o serviço por esse valor”, disse Timmy. O empreiteiro combinou a tecnologia de monitoramento de frotas a equipamentos híbridos, que costumam apresentar média de 25% de economia de combustível quando em operação.
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A outra gigante norte-americana da indústria da construção, a John Deere, levou à Conexpo 2014 a tecnologia WorkSight em versão atualizada. O pacote envolve solução que monitora o desempenho e a manutenção, e outra que realiza diagnóstico das condições das máquinas.
Na tecnologia WorkSight, módulos analisam a capacidade em horas de uso de máquinas, além de identificar oportunidades de melhorias aos operadores. Pacotes mais avançados promovem ainda acordos de manutenção, além de desempenho atrelado a índices de disponibilidade de equipamentos.
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“Todo contratante tem diferentes necessidades e desafios que eles precisam cuidar”, explica Mark Germain, diretor de suporte de clientes e produtos da empresa. “Além de nossa tecnologia exclusiva, distribuidores da John Deere podem construir soluções customizadas para atender as necessidades de seus clientes”.
Nos Estados Unidos, a empresa oferece aquisição de máquinas por meio de financiamento já com o pacote da tecnologia WorkSight embutido.
Soluções aplicadas a frotas de máquinas
A Trimble e a Topcom, duas empresas desenvolvedoras de tecnologia GPS de posicionamento por satélite, estiveram na Conexpo com cases e soluções específicas. Trata-se de mais um tipo de player que cresce no mercado: o de tecnologia aplicada a máquinas de construção em operação em canteiro de obras, utilizando dados georreferenciados contidos em projetos transmitidos de forma eletrônica via wireless.
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A construtora Seymour Whyte realizou na Austrália a reconstrução de 107 km de estrada, sendo que 68 km passaram por processo de alargamento. Um sistema da Trimble foi introduzido pela empresa no canteiro de obras.
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No total, foram instalados 14 sistemas de controle de máquinas. A construtora explica que a área de trabalho é plana, com pouca movimentação de terra, e as operações se concentraram na precisão dos serviços de terraplenagem. A solução foi adotada para gerar medições mais apuradas e rápidas no processo. A equipe usou rádios de comunicação e GPS para informar e executar as correções.
O Trimble GC900 Grade Control System também foi implementado e monitorou com precisão a posição das motoniveladoras em tempo real. Os projetistas da Seymour Whyte criaram modelos digitais do terreno a ser submetido à terraplenagem. O sistema de controle de máquinas usou GPS para comparar a posição das motoniveladoras e a planta 3D. Sinais eram enviados ao operador para abaixar ou subir a lâmina automaticamente para, assim, alcançar as medidas em espessura, largura e extensão determinadas em projeto.
As obras duraram no total 18 meses, mas a construtora acredita que poderia ter levado o dobro do tempo se não tivessem utilizado a tecnologia de controle de máquinas via GPS.
Já a empresa do Havaí Jas. W. Glover adquiriu a tecnologia Trimble 3D para começar o trabalho de reconstrução do aeroporto de Honolulu, capital do estado norte-americano, que terá uma nova pista. A tecnologia foi escolhida pela empresa para executar o projeto dentro do cronograma.
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A Federal Aviation Administration (FAA) e o Hawaii Department of Transportation (DOT) especificaram que cada seção da pista não levasse mais de 15 dias para ficar pronta, com penalidades severas em caso de atraso - a multa por dia de atraso era de US$ 240 mil. O aeroporto deveria manter a operação normal, apesar das intervenções.
Soluções para máquinas de fresagem e pavimentação foram implementadas adicionalmente pela construtora, visando monitorar a totalidade das operações. A tecnologia permitiu concluir cada seção no período determinado pelo contrato.
Com uso de tecnologia, a empresa assentou 5 mil t de asfalto em 12 horas de turno - nos trabalhos anteriores, a média da empresa nesse tipo de serviço era de 2 mil t por turno de 12 horas.
Dados armazenados na “nuvem”
A Topcom apresentou na Conexpo as soluções Sitelink3D e Magnet para gestão do fluxo de trabalho de construção, incluindo dados de canteiros de obras, operadores e das frotas. As soluções permitem comunicação, compartilhamento de dados, programação, atualizações, suporte e avaliação de produtividade, em tempo real.
As informações podem ficar armazenas no cloud computing (computação em nuvem; sistema infinito de armazenamento de dados) e ser acessadas no campo e/ou no escritório.
Há ainda solução específica da Topcom para acompanhamento de obras de movimentação de terra, gerando informações em 3D, eliminando redundância de trabalho e fazendo correções de projeto de terraplenagem em tempo real. A empresa ainda ofereceu na Conexpo soluções no formato BIM de projetos de construção.
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Indústria espera retomada do mercado com as novas concessões
As marcas globais com atuação no Brasil expressaram à revista O Empreiteiro otimismo com as obras nas rodovias e aeroportos recém-concessionados e os futuros programas de concessões. A previsão é que, pelo menos, R$ 40 bilhões sejam injetados nos próximos anos para que as concessionárias cumpram as metas definidas nos editais dos leilões.
A CNH Industrial, presidida por Mario Gaspari, e a marca Case, dirigida na América Latina por Roque Reis, disseram que o grupo está pronto para esta fase do mercado, em que os contratantes privados de obras, as concessionárias de rodovias e aeroportos e os outros agentes da área de infraestrutura terão atuação mais intensa. “Eles priorizam produção, prazos e qualidade, o que cria uma nova dinâmica no mercado”, conta Roque Reis.
A fábrica de Contagem (MG) da CNH está se aproximando do seu limite de capacidade na montagem de equipamentos, com a linha de motoniveladoras trabalhando em três turnos. Isso faz acelerar os estudos da segunda fábrica de equipamentos de construção em Montes Claros (MG).
O executivo apontou na Conexpo a tradição do grupo pelas inovações tecnológicas que privilegiam os resultados práticos, como a tecnologia anti-emissões SCR, desenvolvida pela empresa FTP e extensamente testada nos caminhões rodoviários da Iveco. A tecnologia agora migra para as máquinas de construção, como a série D de escavadeiras com motor Tier 4 final, disponível em 2015 na América do Norte. O modelo CX350D, de 268 HP, vem equipada com bomba hidráulica controlada pelo sistema eletrônico, consome 10% a menos de diesel e sustenta ciclos 8% mais curtos.
A nova série de dozers da Case se compõe de cinco modelos com tração hidrostática, sendo a primeira do mercado a ter tecnologia antiemissão SCR. A economia de combustível pode chegar a 18%, dependendo da aplicação. O nível de ruído médio é de 75 dB. A série F das carregadeiras 821 e 921 com motor Tier 4 com SCR também se destacam pelo consumo mais baixo de diesel e ciclos rápidos.
A Conexpo registrou ainda a introdução dos rolos compactadores Case DV209 e DV210, vibratórios, em que a alta frequência é opcional e permite realizar o trabalho com menos passadas, com registro eletrônico da compactação atingida.
“As concessões abrirão o mercado, proporcionando padrão de qualidade. São investimentos da área privada”, analisa Afrânio Chueire, presidente da Volvo Construction Equipment da América Latina. “Nas novas concessões, a introdução de métodos construtivos inovadores será facilitada”. Na esteira das obras no segmento rodoviário, a empresa anunciou que lançará em abril quatro modelos de compactadores e vibroacabadoras.
Afrânio vai além e diz que as futuras concessões de ferrovias também aquecerão o mercado de máquinas, com a necessidade de motoniveladoras, escavadeiras e carregadeiras. “Saneamento tem crescimento potencial”, acrescenta o executivo, explicando que em várias cidades do País têm sido adotadas parcerias público-privadas na área, o que tem demandado obras. No próspero mercado brasileiro de óleo e gás, o presidente da Volvo aponta já ter demanda por novas máquinas em estaleiros e áreas portuárias.
Na Conexpo, a marca sueca apresentou nova geração E de escavadeiras, a série G de caminhões articulados e a série H de carregadeiras sobre rodas — todas equipadas com motor Tier 4 final. O destaque é da carregadeira L250H, a primeira do mercado a trabalhar com ciclo de duas passadas.
A Volvo também destacou no evento a sua nova fábrica nos Estados Unidos, em Shippensburg, Pensilvânia, cujo primeiro modelo produzido é a carregadeira L60G. Completando a extensa linha da marca, a empresa exibiu ainda assentadores de tubos, compactadores, pavimentadoras e fresadoras.
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Rubens Azevedo, diretor da XCMG no Brasil, vê também com bons olhos as novas concessões. Ao lado do presidente da marca chinesa no País, Sam Shang, anunciou para maio a inauguração da sua fábrica em Pouso Alegre (MG) — na unidade a empresa fará, inicialmente, carregadeiras, motoniveladoras, escavadeiras, retroescavadeiras e guindastes.
A XCMG está diversificando a oferta de produtos no País para crescer. “Estamos atuando com perfuratrizes direcionais não-destrutivas e plataformas aéreas de construção industrial”, relaciona Rubens. “O ano de 2015 em diante será positivo. O mercado brasileiro é muito promissor”, afirma Sam. Os chineses prometem mais US$ 300 milhões de novos investimentos no Brasil.
A JCB, que no Brasil apresentou crescimento no ano passado de 4% (apesar da retração na América Latina, de acordo com a empresa inglesa), lançou na Conexpo um modelo de manipulador telescópico compacto, o 525-60 Hi-Viz. A altura máxima de alcance do equipamento é de 6 m, com somente 1,78 m de largura e 1,90 m de altura.
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A máquina é indicada para trabalhar em condições de confinamento. A 525-60 substitui os modelos 524-50, 527-55 e 520-50 da linha. Uma transmissão hidrostática de 2 velocidades oferece velocidade de até 25 km/h.
A empresa mostrou ainda na Conexpo a nova escavadeira JS145. A máquina é composta de motor a diesel Ecomax da marca, com 108 CV de potência. Foi anunciado na feira pela empresa o lançamento mundial, em breve, de uma outra linha de retroescavadeiras, com melhorias em relação às populares 3CX e 4CX.
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Na Conexpo, a Liebherr mostrou seis máquinas de içamento: a compacta LTC 1045-3.1, a LTM 1160-5.2, a LTM 1.300-6.2, a LTM 1750-9.1, a telescópica LTR 1220, além da LR 11000.
Além disso, a empresa expôs a escavadeira hidráulica R924 com protetores em áreas de possível impacto quando em operação. A marca alemã divulgou ainda a nova geração de carregadeiras sobre rodas, as L 524, L 528, L 538 e L 542. A potência dos motores varia de 90 kW a 115 kW.
A empresa apresentou também na Conexpo a máquina escavadora de fundações LB 44. O equipamento trabalha com 3 m de diâmetro e alcança a incrível profundidade de até 92 m.
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Renê Porto, vice-presidente da Sany, diz que se surpreendeu com a presença de mais de 50 brasileiros interessados em compra de máquinas da marca durante a Conexpo. A empresa lança no Brasil no segundo semestre o guindaste de esteira telescópico de 100 t, SCC 1000.
O executivo indica crescimento no Brasil nos setores offshore, com guindastes sobre balsa, e portuário, com guindastes para movimentação de carga. A empresa anunciou que quer, a partir do segundo semestre, lançar também caminhões offroad rígidos de 33 t a 230 t para atender ao mercado de mineração.
A Ammann lançou na Conexpo a moderna usina gravimétrica Just Black. “A máquina mostra de que somos capazes”, comenta Gilvan Medeiros Pereira, diretor geral da empresa no Brasil. A marca inaugurou fábrica no ano passado no País (Gravataí-RS) produzindo usinas de asfalto.
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No meio do ano, a empresa começa a fabricar a usina de asfalto Prime 100 - hoje, a marca produz a Prime 140. Neste mês (março), lançou rolos de solo de 12 t fabricadas no Brasil. No final do ano, a Ammann promete lançar pavimentadoras de esteira e pneu. “Haverá impacto no mercado no segundo semestre com as (obras das) concessões”,disse.
Instalando-se no Brasil
Este mês (março), a LiuGong passa a ter presidente no Brasil. York Liang disse na Conexpo que chega ao País com “a estratégia de melhorar a presença da marca e se aproximar do cliente”. O executivo chinês se instala em Belo Horizonte (MG), onde a marca tem o dealerBH Máquinas.
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A LiuGong vai passar a oferecer máquinas de concreto e guindastes no País, além da linha amarela. O executivo disse que a empresa chinesa pretende expandir o número de dealers no Brasil e criar centros de serviço, reposição de peças e treinamento.
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A japonesa Kawazaki anunciou que este ano passará a oferecer no Brasil, pela primeira vez, pás-carregadeiras voltadas à mineração. A empresa terá unidades em Minas Gerais e Espírito Santo e utilizará a estrutura existente no País para se estabelecer no segmento - a marca já oferece produtos para outros setores no Brasil e tem fábrica em Manaus (AM).
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Usinas de concreto da Astec
A Astec levou ao evento mais de 40 equipamentos de pavimentação, processamento de agregados e perfuração. A empresa informou que até o meio do ano inaugura sua primeira fábrica no Brasil, em Vespasiano, Grande Belo Horizonte (MG). Foram investidos inicialmente US$ 30 milhões na nova unidade. Em um primeiro momento, a empresa fabricará no País britadores de mandíbulas, britadores cônicos, peneiras e alimentadores vibratórios.
A Manitowoc começou neste início do ano a fabricar gruas (a marca produzia apenas guindastes no País) em sua unidade brasileira, em Passo Fundo (RS). O modelo a ser produzido será o de 8t, MCT 90.
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Eric Etchart, presidente da Manitowoc Cranes, disse que a empresa quer crescer no mercado brasileiro, apesar do momento desfavorável. “Temos uma operação a desenvolver”, disse. A marca norte-americana informou que Ricardo Rosa assumiu a direção da empresa no Brasil.
Entre os produtos apresentados na feira estão dois guindastes de esteira, o MLC300 de 300 t e o MLC650 de 650 t, ambos com a tecnologia de contrapeso de posição variável.
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Qiu Debo, presidente mundial da Lonking, demonstrou durante a Conexpo preocupação com o mercado brasileiro, principalmente com a instabilidade da moeda e a “bolha” de venda de máquinas. “Não quero vender mais do que posso atender”, disse. O Brasil é o principal mercado da Lonking fora da China, mas, por enquanto, a empresa não acena para se estabelecer com fábrica própria em território nacional.
A brasileira que fez a América
Desde 1993 expondo na Conexpo, a empresa brasileira de equipamentos CZM passou este ano a ter outro status na feira: foi como fabricante nos Estados Unidos - “Made in USA”, como informou a placa afixada na entrada do estande. É que a indústria abriu ano passado uma unidade industrial em Savannah, uma das regiões portuárias mais importantes da América do Norte, localizada no estado da Georgia.
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“Começamos a colocar máquinas nos Estados Unidos em 2000. Três anos atrás passamos a montar em solo norte-americano. Agora produzimos aqui”, conta Marcos Clo, vice-presidente da empresa. A unidade da CZM possui 30 funcionários, numa área total de 120 m² e área construída de 12 mil m² - mas já está em andamento projeto de ampliação.
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Marcos Clo, da CZM
O reaquecimento do mercado local anima. “Queremos brigar pela liderança do mercado dos EUA em cinco anos”, afirma o executivo. A CZM já fabricou 23 máquinas na fábrica. Este ano, a indústria quer fechar com a produção de 30 unidades.
“A vantagem é que a máquina tem design europeu, montado sobre equipamento Caterpillar e feita nos Estados Unidos”, relaciona Marcos Clo. A máquina é montada sobre chassi da Caterpillar, que dá assistência técnica em todo o País na parte que lhe compete. “As nossas máquinas são 70% Caterpillar e 30% perfuratrizes”, diz.
A perfuratriz é composta de seis grandes componentes, que também oferecem assistência e fornecimento em todo território norte-americano. A CZM faz nos Estados Unidos três modelos de perfuratrizes: EK 125, EK 200 e EK 250.
A CZM nasceu em Minas Gerais e hoje mantém fábrica em Contagem (MG). “O mercado brasileiro é muito difícil. O Brasil tem que se abrir. Os impostos são altos”, reclama o vice-presidente. A unidade mineira fazia 120 máquinas/ano, hoje ela produz 70 unidades/ano.
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A brasileira Romanelli de equipamentos rodoviários também esteve na Conexpo desse ano apresentando suas linhas, que incluem usinagem de pré-misturado a frio, distribuidor de agregado, pavimentadora de asfalto, dentre outros itens.
O Empreiteiro lança edição em inglês na Conexpo
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A revista O Empreiteiro publicou edição especial em inglês que circulou exclusivamente na Conexpo 2014. A publicação tratou das novas fronteiras econômicas do País, dos investimentos privados com as recentes concessões de rodovias e aeroportos, do plano de investimentos da Petrobras e do status das obras dos estádios para a Copa do Mundo.
A edição trouxe ainda o ranking brasileiro das 100 maiores construtoras e empresas de montagem eletromecânica, projetos e consultoria e serviços especiais de engenharia, e o ranking das 200 maiores minas do País.
Na revista, foram relatados ainda projetos de empresas de engenharia e construção, como Engevix, PCE, ATP e Aterpa M. Martins, além de iniciativas da indústria de máquinas e equipamentos, incluindo Himoinsa, Weg, JCB e XCMG. Duas páginas foram dedicadas à CZM e sua história de sucesso até a abertura de sua unidade industrial nos Estados Unidos.
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Empresas apostam em alta tecnologia
A Komatsu introduziu durante a Conexpo a sua nova escavadeira hidráulica híbrida HB215LC-2. Trata-se da terceira geração do modelo. A Komatsu foi a primeira indústria do setor de máquinas de construção a introduzir uma escavadeira híbrida e que tem a maior população desse tipo de equipamento. A HB215LC-2 é equipada com tecnologia de controle e monitoramento remoto de níveis de combustível, horas de operação, localização, condições de uso e alertas de manutenção. Os dados podem ser disponibilizados para análise na internet.
A Terex aproveitou a Conexpo para lançar o maior guindaste sobre caminhão na América do Norte: Crossover 8000, com capacidade de carga de 72,5 t, utilizável no raio de 360º, estabilizadores em X, lança principal de 57,6 m e mais jib extensível de 17 m. Velocidade de tráfego de 113 km/h. A plataforma Genie SX-180 sobre lança e autopropelida, lançada na Bauma, com alcance de 54,9 m, foi exibida em Las Vegas. A marca Powerscreen do grupo apresentou três novos conjuntos móveis: Premiertrack 300 com britador de mandíbulas, Trakpactor 320SR com britador de impacto e a peneira Warrior 2100.
A Doosan introduziu nesta feira as suas linhas destinadas ao mercado americano e outros países industrializados, com o motor Tier 4: as escavadeiras DX63-3, DX350LC-5, DX490LC-5, a carregadeira DL420-5 e o caminhão articulado DA40-4, disponíveis a partir do segundo trimestre deste ano. A empresa também lançou a linha de três modelos de manipuladores de materiais, cujos implementos incluem uma garra e ímã. As máquinas com potência acima de 75 HP na família Tier 4 vêm equipadas com dois dispositivos antiemissão e sistema de telemática sobre manutenção preventiva.
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A subsidiária brasileira que começou a produzir em Americana (SP) a escavadeira hidráulica DX225 LCA, de 22 t, já validada para obtenção do Finame, estuda a nacionalização de um segundo equipamento. A escavadeira nacional foi, inclusive, aprovada por uma empresa de reflorestamento após dois meses de testes. A Doosan também vai trazer ao País a carregadeira de rodas DL550, para uso de mineração, cuja caçamba transporta 10% a mais de carga útil que os modelos concorrentes.
A Bobcat, marca controlada pela Doosan, manteve sua tradição de pioneirismo no segmento de máquinas compactas ao lançar na Conexpo um motor que atende a norma Tier 4, sem tratamento das emissões graças a uma câmara de combustão que gera nível ultrabaixo de particulado. O equipamento mantém a proteção de corte automático do motor se o líquido refrigerante e o óleo hidráulico atingirem temperaturas de risco — e o projeto da cabine em posição avançada, para melhorar a visibilidade do operador.
A JLG fez o lançamento da maior plataforma de lança autopropulsada do mundo, a 1850SJ Ultra Boom. Atingindo 58 m de altura de trabalho, a máquina permite o uso de plataformas de trabalhos aéreos em aplicações previamente restritas a lanças montadas sobre caminhões. A 1850SJ oferece capacidade máxima de 454 kg. O equipamento inclui um jib telescópico.
A Metso levou à Conexpo a Lokotrack LT220D, planta móvel compacta de britagem. A empresa explica que o equipamento é fácil de transportar e indicado para serviços menores. De acordo ainda com o fabricante, há uma tendência no mercado por plantas com eficiência de consumo de energia e fácil operação devido à instabilidade do preço do combustível.
A Bomag realizou o lançamento de compactadores BW 190 ADO-5 TanGO, BW 211 D-50 e BW 141 AD-5. O foco da empresa é na economia de combustível, performance do equipamento e conforto de operação. No Brasil, a empresa assumiu a fábrica que foi da Terex Road Building, que produz usinas de concreto e asfalto, vibroacabadoras, fresadoras, dentre outros equipamentos.
A Wirtgen apresentou na feira novidades em fresadoras a frio, recicladores a frio, estabilizadores de solo e pavimentadoras com sistema deslizante, apoiados no incremento de negócios na construção e manutenção de rodovias. A nova fresadora a frio W 200 Hi possui unidade de tambor fresador deslocável para fora (400 mm para a esquerda e para a direita). Já a fresadora a frio de alto desempenho W 250i tem tecnologia de propulsão ecológica que controla as emissões.
A Putzmeister expôs na Conexpo a série Bridge Maxx de betoneiras para concreto sobre caminhões. De acordo com a empresa, há um interesse crescente no mercado por equipamentos duráveis e mais leves. A indústria acredita que a redução de peso do veículo fornece melhor relação custo-benefício, adequando-o às regras de carga por eixo cada vez mais rigorosas em diversos países.
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Compactador BW 211 D-50, da Bomag
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Fresadora a frio W 200 Hi, da Wirtgen
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Betoneira Bridge Maxx, da Putzmeister
A W.S. Tyler expôs em Las Vegas uma nova planta móvel Hydro-Clean. O equipamento realiza lavagem de materiais em canteiro, incluindo agregados, reciclados, minérios e outros materiais. A planta é capaz de processar até 18 t/hora.
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A Hyundai, presente à Conexpo, levou para o seu estande a escavadeira hidráulica R1200-9, de 118 t, projetado para escavações maciças e mineração em regime severo. O motor Cummins Tier 2 gera 740 HP, para acionar uma caçamba de 6,7 m³ a 8 m de profundidade.
A Sandvik expôs os recém-lançados: equipamento de britagem estacionário CH550, equipamento de britagem móvel QA451, rompedor 777 e unidade de perfuração DC125R.
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A Atlas Copco exibiu a unidade móvel de britagem Powercrusher PC3, com britador de impacto, que pode ser combinado com a peneira HS1 e correia transportadora em circuito fechado, capaz de produzir diferentes produtos finais. A introdução da carreta FlexiROC T45-10, para furos de 3,5” a 5,5”, com sistema COP Logic que ajusta impacto, alimentação e rotação de acordo com as condições da rocha, destina-se a substituir as carretas pneumáticas. A manutenção é facilitada por ter 50% menos mangueiras e 70% menos conexões.
Lançamentos da Caterpillar e da John Deer
A Caterpillar lançou na Conexpo a escavadeira hidráulica híbrida 336F. O novo modelo permite redução de consumo médio de 25% em relação à versão anterior. A marca apresentou ainda uma nova série de pás-carregadeiras sobre rodas, representadas pelos modelos 972M e 982M, com avançada tecnologia XE de trens de força para melhoria da produtividade. Vários modelos de carregadeiras compactas sobre rodas e esteiras foram expostas na feira completamente modernizadas, com braços redesenhados para ampliar a visão do operador.
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A marca, sediada em Peoria, Illinois, lançou ainda a série C de caminhões articulados com projeto novo; os tratores de esteira série 620K com desempenho aperfeiçoado; e a série B de compactadores para pavimentação.
A John Deere levou três modelos (642k, 644k e 724k) de pás-carregadeiras Tier 4 à Conexpo. As máquinas apresentam melhorias nos eixos e no torque para possibilitar operações de enchimento e carregamento de materiais com alto desempenho. A empresa apresentou ainda quatro modelos de carregadeiras compactas (318E, 319E, 320E e 323E). Os equipamentos são oferecidos com três opções de controle de operação.
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A carregadeira 724K, da John Deere
A série G de motoniveladoras, de 220 HP a 287 HP, Tier 4, possuem agora 12 modelos, seis deles dotados de tração em seis rodas, com aumento de 30% no empuxo da lâmina.