A qualidade da gasolina e do óleo diesel comercializados em Alagoas é a pior do Brasil, aponta levantamento feito pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) em 466 postos de combustíveis em março, onde foram coletadas 2.154 amostras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
A constatação foi feita pelo Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis da ANP.
Os Estados do Alagoas (2,2%), Amazonas (1,3%), Ceará (1,4%), Maranhão (1,6%), Mato Grosso (1,3%), Minas Gerais (1,0%), Pará (3,3%), Paraíba (3,2%), Pernambuco (1,0%), Piauí (1,8%), Rio de Janeiro (1,2%) e Rondônia (1,6%) apresentaram índices de não-conformidade para gasolina acima da média observada para o Brasil (0,9%) no trimestre fevereiro-abril/2010.
Em relação ao óleo diesel, os Estados do Alagoas (2,8%), Amazonas (10,3%), Ceará (1,2%), Espírito Santo (7,9%), Goiás (1,2%), Mato Grosso (4,6%), Minas Gerais (7,1%), Piauí (2,4%), Rio de Janeiro (9,8%), Rio Grande do Sul (2,0%), Rondônia (2,9%), Roraima (5,4%), São Paulo (6,2%) e Sergipe (4,1%) apresentaram aumento nos índices de não-conformidade frente ao trimestre anterior (1,4; 3,5; 0,8; 7,7; 0,7; 4,3; 6,9; 0,7; 9,0; 1,6; 2,2; 2,8; 6,0 e 2,7%, respectivamente).
Em relação ao etanol, os Estados do Amazonas (5,1%), Maranhão (3,7%), Pará (4,8%), Paraíba (1,4%), Paraná (0,8%), Rio Grande do Sul (1,5%), Roraima (6,7%), São Paulo (1,0%) e Sergipe (2,6%) apresentaram redução nos índices de não-conformidade em relação ao trimestre anterior (9,0; 5,7; 7,7; 1,5; 1,4; 2,0; 12,5; 1,1 e 2,7%, respectivamente). Já os Estados do Alagoas (5,0%), Bahia (2,1%), Ceará (2,5%), Espírito Santo (1,8%), Goiás (2,5%), Mato Grosso (3,0%), Minas Gerais (4,0%), Pernambuco (2,3%), Piauí (6,5%), Rio de Janeiro (4,8%), Rio Grande do Norte (3,7%) e Rondônia (13,6%) apresentaram aumento dos índices de não conformidade em relação ao trimestre anterior.