A realidade dos caminhões autônomos

Publicado em
02 de Dezembro de 2019
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O uso de caminhões autônomos no transporte de cargas é algo inexorável e vem sendo desenvolvido por várias empresas em vários países, ainda que necessite de testes exaustivos em relação à eletrônica embarcada e sistemas integrados de condução. Porém, já cabe pensar sobre o impacto dessa revolução na logística dos transportes e, principalmente, as suas consequências em relação a essa nova tecnologia.

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O tema caminhões autônomos evoluiu do sonho da febre utópica para uma perspectiva de realidade atualmente. De fato, os especialistas estimam que esse caminho sem volta para frotas quase que totalmente autônomas estará pronta em pelo menos dez anos. Independentemente disso, a implementação da tecnologia autônoma ocorrerá gradualmente e exigirá mais do que um pouco de supervisão até que a infraestrutura autônoma seja aprimorada ainda mais.

No entanto, existem muitos incentivos para trabalhar em direção a uma cadeia de suprimentos mais autônoma: da redução do impacto ambiental do setor à redução de custos logísticos em até 40%, conforme estimado pela McKinsey. Nesse estudo, fica claro que, para o setor de logística, as novas tecnologias incluem tudo, da internet móvel ao hiperloop, enquanto as mudanças no mercado incluem mudanças nos fluxos comerciais e na regulamentação global. A figura abaixo mostra um pouco das tendências que vale a pena considerar.

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Empresas como Scania e Volvo já deram os primeiros passos no sentido de frotas autônomas. Em 2016, uma frota de caminhões Scania semiautônomos completou uma viagem da Suécia para a Holanda usando uma técnica chamada platooning, na qual um motorista pilota o veículo principal enquanto o resto segue automaticamente. Já a Volvo está tomando medidas para levar ao mercado produtos autônomos e, no ano passado, assinou um contrato de logística autônoma com uma mina sueca.

Embora haja benefícios óbvios para a autonomia – desde a otimização dos prazos de entrega até a redução dos custos operacionais – a tecnologia apresenta vantagens e desafios mais complicados do que a maioria imagina. Em termos de vantagens, a tecnologia autônoma permitirá que as empresas aproveitem sua capacidade latente e eliminem efetivamente as horas de folga.

As máquinas não precisam fazer pausas, podem trabalhar à noite, não tiram férias e assim por diante. Nesse sentido, algumas consultorias internacionais estimam que o uso de caminhões suba dos atuais 29% para 79%, graças à tecnologia autônoma. Além disso, a autonomia pode ajudar a resolver os problemas de pessoal da empresas logísticas: motoristas de caminhão qualificados, que estão cada vez mais em falta.

Quanto aos desafios, a questão do emprego é frequentemente levantada. No entanto, é difícil prever o impacto exato da autonomia nos números de empregos. Isso se deve, em parte, à atual escassez de motoristas, que provavelmente só piorará à medida que um percentual considerável de caminhoneiros deve se aposentar na próxima década, mais ou menos – em conjunto com o aumento previsto de veículos autônomos. Além disso, é importante observar que os caminhões autônomos exigirão bastante monitoramento e assistência a curto prazo e quase certamente criarão um número significativo de novos empregos no longo prazo.


Além da questão dos trabalhos, a logística autônoma certamente terá efeitos negativos em todos os setores relacionados. Por exemplo, restaurantes, postos de gasolina, hotéis e outros, que dependem da proximidade de rodovias movimentadas, provavelmente sofrerão uma perda de negócios. Além disso, o setor terá que superar certos obstáculos legais antes que a implementação em larga escala da tecnologia seja viável.

Conforme a empresa Cognizant, que fez uma pesquisa sobre o futuro dos caminhões autônomos. O levantamento indicou que a implementação total da tecnologia de automação nesses veículos pode reduzir custos operacionais e dobrar a produtividade. Os caminhões conduzidos por inteligência artificial podem realizar viagens duas vezes mais longas, o que agrega valor à supply chain de bens não perecíveis e com taxa de turnover alta. Os caminhões autônomos reduzem consideravelmente o tempo de entrega dos produtos. Com velocidade de 80 km/h, esses veículos conseguem cobrir quase 2.000 quilômetros diariamente.

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“O futuro já chegou para veículos autônomos. Os caminhões autônomos são um termômetro para trabalhos em outras indústrias, oferecendo oportunidades para líderes de negócio, especialistas em tecnologia e gestores de políticas públicas para avaliar como gerenciar essa transição”, afirma o diretor da empresa, Eduardo Guerreiro. “A tecnologia de veículos autônomos se une à impressão 3D e à Internet das Coisas (IoT) como as forças que mais apoiam a otimização do gerenciamento do supply chain”.

A chegada dos caminhões autônomos terá impacto direto no mercado de trabalho. Os motoristas podem trocar viagens longas por curtas ou até mesmo ser treinados para operar remotamente esses veículos. Os consumidores serão beneficiados indiretamente pelos caminhões autônomos, já que os produtos poderão chegar às prateleiras mais rapidamente, e o valor repassado ao comprador no final será menor.

Outro impacto será nas legislações. As três esferas do poder público (municipal, estadual e federal) precisam estar alinhadas para desenvolver regulações e leis específicas. Em termos de planejamento, as cidades podem repensar sua engenharia de tráfego e seus desenhos urbanos.


“Enquanto algumas cidades grandes possuem os recursos e o capital humano para trabalhar em leis a respeito de veículos autônomos, muitas comunidades menores não têm a capacidade de fazer o mesmo. Para isso, é necessária uma ação legislativa unificada com a finalidade de alinhar as legislações de veículos autônomos no país todo”, comenta Guerreiro.

Por outro lado, a presença de caminhões (e outros veículos) autônomos também envolve uma questão de segurança. Há riscos para qualquer veículo que está conectado a uma rede e caminhões inteligentes apresentam ainda mais vulnerabilidades a ciberataques. As empresas de logística precisarão encontrar novas maneiras para proteger os veículos de roubos de carga.

O estudo aponta três modelos de autonomia para caminhões: o líder do comboio em que um motorista na frente com dois ou mais veículos o seguindo; o rodízio em que os motoristas seriam retirados das cabines para viagens longas, mas pegariam no volante em hubs de transferência para que esses caminhões possam trafegar nas cidades, por exemplo; o drone em que os caminhões seriam pilotados remotamente de centros de operação.

De acordo com a Society of Automobile Engineers (SAE International), a automação de veículos pode ser mensurada de 0 a 5. Quanto mais alto, maior o nível de automação do veículo. Enquanto o ecossistema agitado das cidades requer o maior nível de automação possível para veículos de passeio, as viagens realizadas por caminhões e caminhonetes já se beneficiam com nível menores de automação.

“Com o nível 3, os motoristas podem operar em comboio, e no nível 4 eles conseguem deixar o veículo no piloto automático, contanto que o asfalto esteja seco e o tempo, ameno. Durante esse período, os colaboradores podem descansar, comer, ou completar tarefas administrativas relacionadas ao seu trabalho”, explica Guerreiro. “O boom de produtividade para os motoristas seria imenso. A tecnologia de veículos autônomos pode oferecer aos motoristas oportunidades para suplementar a renda com outros trabalhos remotos e aproveitar melhor a vida pessoal, conversando com amigos e familiares por telefone”.

Segundo o profissional, não há motivo para alarde em termos de risco de demissão em massa. “Essas mudanças apresentam oportunidades para os líderes no futuro. Com um bom planejamento, vão surgir oportunidades para mais trabalhos com condições melhores na indústria. Os trabalhos com caminhões persistirão, mas ficarão bem diferentes. Sem motoristas, os funcionários de suporte se tornarão essenciais para garantir que os caminhões estejam em perfeitas condições de manutenção, por exemplo. Além disso, trocar os pneus na estrada é outra tarefa de rotina que os motoristas fazem, mas é impossível para caminhões autônomos. Todas essas tarefas apresentam oportunidades para inovação dentro da indústria e empregos que ajudam a manter a frota de caminhões do futuro”.

O estudo da Cognizant sugere três profissões do futuro para a área: gerente de recursos éticos: será necessário para gerenciar todos os recursos e discutir as soluções mais éticas e inclusivas; analista de cibercidades: vai garantir que os caminhões autônomos sem condutores fiquem fora de vias urbanas ao mesmo tempo em que coordena a chegada de motoristas em hubs de transferência para permitir a entrada desses veículos em áreas metropolitanas; gerente de coordenação homem-máquina: o futuro do trabalho será baseado em como as empresas incorporam e potencializam as habilidades de humanos e máquinas ao fazê-los trabalhar juntos.

A segurança também é outro ponto relevante na discussão sobre caminhões autônomos. “As empresas de logística precisam analisar a segurança de seus colaboradores e de outros motoristas, considerando até riscos de cibersegurança, antes de conquistar a opinião pública a respeito do uso seguro dos caminhões autônomos em grande escala. Atualmente, os motoristas dos caminhões e seus empregadores são responsáveis por toda infração ou dano causado, o que faz sentido, considerando que 94% dos acidentes são causados por erro humano. Mas quando nós passamos o controle para softwares e máquinas, de quem é a responsabilidade? É mais provável que as questões de segurança atrasem a disseminação dos veículos autônomos mais do que qualquer problema tecnológico”, analisa Guerreiro.

Conforme o estudo, os players da área de logística sabem que falta muito ainda para que os níveis de habilidade e consciência de inteligência artificial atinjam os de um motorista comum, principalmente com os caminhões, nos quais os padrões de segurança devem ser ainda mais exigentes. Outra grande questão é se os caminhões autônomos podem ser hackeados. Quanto mais os veículos ficarem conectados, mais brechas de segurança podem aparecer.

Na pressa de transformar carros em computadores com rodas, as montadoras podem acabar expondo seus produtos (e as pessoas dentro deles) aos mesmos riscos de cibersegurança enfrentados por computadores ou celulares. “Nenhum sistema é completamente seguro, e essas vulnerabilidades são exacerbadas quando as organizações falham em oferecer segurança e planos de contingência. As lideranças no ecossistema de caminhões autônomos devem se equipar com inteligência, e daí incorporar esse conhecimento em decisões estratégicas”, acrescenta Guerreiro.

Por isso, é precisamente essa combinação de vantagens e desafios significativos que tornam a condução autônoma um tópico muito importante. Embora o assunto seja frequentemente relatado, os detalhes mais delicados tendem a se perder na conversa. Mas, há algumas maneiras pelas quais caminhões autônomos impactarão tremendamente o setor de logística.

Um deles será a mudança de paradigmas de responsabilidade e segurança, pois a regulamentação de responsabilidade atual se baseia na premissa de que os veículos são operados por motoristas que podem ser responsabilizados em caso de acidente. É claro que não é o caso de caminhões autônomos. A questão da responsabilidade é essencial para o futuro da autonomia, pois tanto os reguladores quanto os cidadãos precisam de garantia de que a parte responsável será responsabilizada quando as coisas não correrem conforme o planejado.

Nesse sentido, a legislação é o maior obstáculo para a logística autônoma, porém a tecnologia deverá evoluir e a questão é se a lei vai avançar junto. Não está claro quem exatamente deve ser responsabilizado no caso de acidentes com veículos autônomos – o fabricante, o software que dirige o carro ou o supervisor que monitora a frota de longe?

Ainda assim, o impacto do enigma da prestação de contas no setor é bastante claro. Para alguns fabricantes, basta um único acidente para mudar a opinião pública e encerrar sua produção. E, no entanto, alguém poderia argumentar que todos estão vendo a segurança sob a luz errada.

Embora seja verdade que a tecnologia de direção autônoma não é adepta a lidar com certos eventos extremos como, por exemplo, um pneu furado, veículos autônomos geralmente são mais seguros do que seus colegas operados por humanos. Não há dúvida de que os veículos autônomos são mais seguros – isso também vale para embarcações autônomas.

Algumas pesquisas concluíram se pode salvar vidas diminuindo o elemento humano do transporte mais cedo ou mais tarde. O raciocínio é que as máquinas não dormem ao volante ou param nos acostamentos com as luzes vermelhas acessas para retomar a sua rota.

São estimados que mais de 90% dos acidentes causados por erros humanos podem ser evitados. Com isso em mente, a conversa sobre segurança é distorcida de maneira desigual em cenários de desastre, se concentrando em 2% a 5% dos casos, onde a tecnologia autônoma por si só não é suficiente.

Outro impacto dos autonomous trucks seria melhorar as condições de trabalho dos seres humanos, já que não há como negar que os caminhoneiros têm dificuldades de ter uma vida saudável. Motoristas trabalham horas longas e irregulares; suas rotas os afastam dos amigos e da família e, além disso, eles devem contar com seu próprio trabalho pesado, se necessário.

Assim, é necessário entender como as soluções autônomas podem beneficiar os trabalhos dos motoristas. Se a tecnologia puder, por exemplo, reduzir a necessidade de trabalhar à noite, pode-se dar grandes passos na melhoria das condições de trabalho dos caminhoneiros.

A ideia seria que a tecnologia autônoma complemente os esforços dos motoristas e reduza a tensão em longos percursos, trabalho pesado e muito mais. Como tal, a tecnologia de direção autônoma poderá no futuro estar pronta para suportar muitos dos encargos pesados dos caminhões de longa distância e melhorar as condições de trabalho dos motoristas.

Outro impacto seria tornar a logística mais sustentável. Para o setor de transporte e logística, o futuro é e precisa ser verde. A fim de reduzir seu impacto ambiental, o setor terá que confiar em várias soluções que contam com a otimização por meio da tecnologia IoT, fontes alternativas de combustível e muito mais.

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autônomoNesse sentido, os caminhões autônomos desempenharão um papel importante para tornar a logística mais ecológica. Os sistemas autônomos poderão otimizar seu desempenho em relação às metas ambientais, reduzindo o consumo de combustível em mais de 40%. Além disso, a tecnologia autônoma poderia tornar os caminhões movidos a bateria mais econômicos. Uma questão subjacente ao transporte por caminhão elétrico é a despesa de um caminhoneiro de longa distância aguardando por horas sempre que o caminhão precisar carregar. Sem essa despesa, o transporte por caminhão elétrico se tornaria ainda mais viável do ponto de vista comercial.

Para os próximos anos, as perspectivas vão se concentrar nas frotas autônomas que serão, sem dúvida, um divisor de águas para o setor de logística, mas a questão é como as empresas podem aproveitar ao máximo a nova tecnologia. Por meio de parcerias entre especialistas em transporte e tecnologia, pode-se superar a concorrência e o sucesso dependerá da disposição de qualquer provedor de logística de se abrir, compartilhar descobertas e experimentar tudo os seus fornecedores.

Mais um dado fundamental: todas as empresas devem se esforçar para desenvolver parcerias estreitas com as autoridades por inúmeras razões. Antes de tudo, essas parcerias garantem que o bem-estar público seja priorizado em detrimento do lucro.

Em segundo lugar, são as autoridades que decidirão quando e como a tecnologia poderá ser testada em público. Por fim, laços mais estreitos com as autoridades darão credibilidade ao transporte rodoviário autônomo como um todo e impactarão positivamente o maior pré-requisito para o sucesso: a percepção do público.

Para a SAE International, a automação de veículos e os sistemas de transporte inteligentes serão os pilares das cidades inteligentes e sustentáveis do futuro. A mudança de pessoas parece estar no cerne do desenvolvimento de tecnologia, ensaios de campo e na estrada, e parcerias estratégicas de negócios no que diz respeito à conectividade e direção automatizada.

A maior parte do foco tem sido a operação não tripulada e o serviço porta a porta em ambientes urbanos e não em rodovias. Nelas, há a possibilidade de ser relativamente mais simples de manejar do ponto de vista da engenharia, mas os veículos normalmente operam em velocidades mais altas, portanto, o custo dos acidentes é pior.

Isso é muito aplicável a caminhões da classe 8 que transportam cargas (pesadas), grandes e rápidas. Ao mesmo tempo, a maioria das manobras de caminhão, especialmente na rodovia, é bastante direta (ou seja, manter uma faixa de rodovia, geralmente a mais lenta, com manobras limitadas de mudança de faixa).

Também é fácil contemplar como os ônibus de automação (onde as rotas são fixas) ou o equipamento de construção (em áreas confidenciais) fazem sentido do ponto de vista da segurança e da economia. Alguns empresas de caminhões e de tecnologia têm explorado a automação de caminhões. Enquanto algumas exploraram os conceitos como frota de caminhão (condução automática com um ser humano na cabine), outros estão ensaiado caminhões totalmente autônomos nas operações do cliente.

Dessa forma, é importante conhecer os conceitos básicos da automação conectada e ter uma visão geral de tudo o que acontece na área de automação de caminhões, com foco especial em pelotão, incluindo, mas não limitado a, desenvolvimento de tecnologia, ensaios de campo, oportunidades e desafios enfrentados em grande escala para a implantação de tais sistemas. Os desenvolvedores de caminhões sem motorista estão eliminando parte da complexidade da direção autônoma, na esperança de reduzir o tempo de colocação no mercado. Eles estão limitando as circunstâncias incomensuráveis que os veículos sem motorista enfrentam, implementando uma variante de pelotão ou estreitando os parâmetros operacionais para o transporte de mercadorias.

A escassez de motoristas, o aumento nas remessas de compras online e o esforço interminável para reduzir custos estão entre os fatores que levaram muitos a prever que o transporte comercial será um dos primeiros a adotar a autonomia. Uma estratégia é limitar os papéis dos veículos autônomos, permitindo que os caminhões circulem de doca em doca sem motorista.

Mas, para minimizar os requisitos operacionais e os tempos de validação, deve-se planejar e limitar o uso. Os primeiros veículos nas rodovias podem ser limitados a autoestradas. Eles não estarão operacionais em condições climáticas adversas e em algumas áreas como estradas congestionadas. Outra estratégia é fazer comboios de dois veículos, deixando o motorista no veículo principal tomar a maioria das decisões de direção, reduzindo o número de desafios enfrentados pelo veículo autônomo. O caminhão de reboque dependerá de seus sistemas automatizados e da experiência do motorista na liderança.

Enfim, o advento da tecnologia de direção autônoma tem o potencial de reduzir significativamente os acidentes de trânsito, suavizar o fluxo de tráfego e diminuir o tempo de viagem. Os veículos autônomos podem reduzir o número de acidentes se estiverem equipados com recursos como avisos de colisão, frenagem autônoma de emergência, aviso de saída de faixa, detecção de ponto cego, etc.

O recurso de assistência de estacionamento automático pode ser usado para diminuir o tráfego e o congestionamento e eliminar a necessidade de muitos lugares de estacionamento. Veículo para veículo (V2V) é um recurso que permite que os veículos se comuniquem entre si, o que pode ajudar a otimizar a capacidade da estrada, aumentar o fluxo de tráfego e também evitar colisões.

O transporte autônomo de veículos pode ser combinado com serviços de mobilidade para atender à crescente demanda por transporte mais barato, mais acessível e mais conveniente. Isso pode ajudar particularmente as necessidades de mobilidade de idosos e pessoas com deficiência. Esses novos modos de transporte podem substituir lentamente a propriedade de carros tradicionais, especialmente nas áreas urbanas. A necessidade de direção autônoma existe e as suas necessidades garantirão o progresso contínuo dessa tecnologia.

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