O transporte de uma carga indivisível — seja um transformador, uma escavadeira ou um módulo industrial — é uma operação complexa, que exige planejamento técnico, gestão precisa e coordenação entre diversas partes. Cada detalhe importa. Um erro em qualquer etapa pode gerar atrasos, multas, danos e perdas econômicas expressivas.
1. Ponto de Partida
Tudo começa com informações básicas, mas decisivas: origem, destino, prazo de entrega, peso, dimensões e centro de gravidade da carga. Esses dados são o alicerce de todo o planejamento técnico e operacional que virá a seguir.

Foto: J.R.Company
2. Engenharia e Planejamento
Com base nesses parâmetros, entram em ação os engenheiros e especialistas em transporte. É nessa etapa que são definidos:
• O tipo e a configuração da combinação de veículos (cavalos, carretas, distância entre eixos e tipo de suspensão);
• O mapeamento do percurso e a análise geométrica de cada trecho;
• O levantamento de restrições em obras de arte especiais (pontes, viadutos, túneis);
• A avaliação estrutural e operacional de rodovias e acessos.

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O planejamento bem executado é o que garante que o transporte seja viável tecnicamente e autorizado legalmente.
3. Projeto e Regularização
A partir dos estudos, são elaborados os projetos técnicos e, quando aplicável, os Estudos de Viabilidade Geométrica (EVG) e Estrutural (EVE).
Paralelamente, inicia-se o processo de obtenção das Autorizações Especiais de Trânsito (AET) — documento obrigatório emitido por órgãos como DNIT, DERs estaduais e, quando necessário, com a devida anuência de concessionárias de rodovias.
Cada órgão possui normas próprias (como a Resolução DNIT nº 11/2022 e as Portarias 138/2021 – DER/SP e Portaria 3902 – DER/MG), exigindo atenção a detalhes como:
• Compatibilidade da configuração veicular com a carga e o percurso;
• Inclusão de mais de um cavalo trator de mesma configuração e potência (recurso permitido por alguns órgãos, que reduz riscos de atraso e multas);
• Adequação dos horários, rotas e restrições operacionais.
4. Cálculo de Taxas e Logística Operacional
Antes da execução, são levantadas e calculadas todas as taxas e tarifas aplicáveis: TAP, TUV, Escolta Policial, Apoio Operacional de concessionárias, Remoção, além de custos com Escoltas Privadas (Credenciadas).
Nesta fase, também se definem os prazos de validade da AET, a quantidade e tipo de escoltas, e se faz a programação de travessias e coordenação com polícia(s) rodoviária(s) e concessionária(s).
5. Execução e Monitoramento
Na operação propriamente dita, tudo deve estar alinhado:
• Veículo dentro das condições da AET;
• Escoltas contratadas e posicionadas;
• Equipes de engenharia, se necessárias;
• Comunicação com órgãos e concessionárias ativa;
• Monitoramento em tempo real das condições de rodovia, clima e feriados;
• Registro fotográfico e documental de toda a movimentação.
6. Conclusão
Transportar uma carga indivisível não é apenas deslocar uma peça de um ponto a outro.
É cumprir uma missão técnica, legal e logística, onde engenharia, planejamento e conformidade caminham juntos.
Empresas que compreendem e executam cada etapa com método e responsabilidade reduzem riscos, preservam margens e aumentam sua competitividade.
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