A queda nos preços de commodities no mercado mundial e a desaceleração de muitas economias emergentes não passaram despercebidos para os 50 maiores fabricantes de equipamentos de construção, que viram seu faturamento conjunto cair 16,2% em 2015, ficando em US$ 133 bilhões. Estas foram as vendas mais baixas desde 2009, quando em função da profunda crise financeira global, a indústria registrou faturamento de US$ 109 bilhões. Este resultado foi também a maior queda ano a ano desde aquela época.
O impacto mais notável foi observado entre os maiores fabricantes de máquinas de construção da China. Todas as companhias chinesas que têm representação na Yellow Table perderam posições com relação às que mantinham na edição anterior. Além disso, algumas destas empresas registraram quedas mais pronunciadas. A Shantui desceu sete lugares à posição 38, enquanto a LiuGong perdeu seis lugares e ficou no 22.
Estas perdas também provocaram mudanças na parte superior da tabela. A XCMG foi a única empresa chinesa que permaneceu no top 10, em nona posição. A Sany caiu fora deste grupo de elite, abrindo caminho de retorno para a JCB, que ficou entre os dez maiores da Yellow Table pela primeira vez desde 2008.
E houve outras mudanças no top 10, ainda que a Caterpillar tenha mantido o primeiro lugar que sempre teve, e a Komatsu tenha mantido seu segundo lugar. Não obstante, abaixo deles, a Terex ficou na terceira posição, retirando dali a Hitachi, e a Liebherr ganhou uma posição em cima da Volvo.
Dito isso, não há muita diferença em termos de faturamento entre a Terex, Hitachi, Liebherr, Volvo e John Deere, que ocupam da terceira à sétima posição na Yellow Table. É bastante comum vê-los trocando de lugar na tabela.
No restante dos dez primeiros, a Doosan melhorou sua posição para passar ao oitavo lugar.
O informa completo da Yellow Table será publicado na edição de maio da Construção Latino-Americana. Clique aqui para se cadastrar para uma assinatura gratuita da revista em forma impresso ou digital.