14 dicas para uma operação de Guindaste Segura

Publicado em
11 de Agosto de 2014
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A operação de guindastes não é brincadeira, proprietários de guindastes estão cada vez mais conscientes da necessidade da formação de seus operadores, garantindo maior segurança para conservar a integridade de uma carga, profissionais e demais bens materiais que poderão estar envolvidos no caso de um acidente.

ATENÇÃO QUE FAZ TODA A DIFERENÇA:

1. O conhecimento da carga e de seu peso, dimensões, pontos de içamento, entre outras medidas. Informações como essas são fundamentais para uma operação segura e sem riscos.

2. O local da movimentação, ou seja, onde se encontra e para onde será movimentada a carga na operação.

3. Analisar e escolher com muita atenção, o local onde se posicionará o equipamento com guindaste (qualidade / compactação do solo / existência de galerias subterrâneas / entre outros), para um distribuição uniforme dos pontos de apoio que distribuem o peso do guindaste e da carga sobre as sapatas estabilizadoras.

4. A escolha do guindaste e sua respectiva integração veicular devem estar adequadas para a carga a ser movimentada.

5. O operador do guindaste deverá estar capacitado e com total conhecimento das reações do conjunto guindaste + caminhão.

6. O guindaste deve estar equipado com dispositivo de segurança para inibir/limitar sua operação fora do gráfico de cargas.

7. A integração veicular do guindaste com o caminhão deve possuir um projeto, no qual deverá ser executado e assinado por um engenheiro habilitado, assim como obedecer as leis vigentes, tanto dimensional quanto de distribuição de carga sobre os eixos (“Lei da Balança”).

8. Os materiais e demais acessórios do sobre-chassi, que fazem parte da integração veicular, devem ser escolhidos com base em um estudo de estabilidade do conjunto caminhão + guindaste.

9. Abrir completamente os braços estabilizadores do guindaste e travá-los antes de iniciar a operação de içamento da carga.

10. Os suportes sobre os quais as sapatas estabilizadoras estarão apoiadas deverão estar aptos e adequados para suportar a carga e distribuí-la igualmente sobre o solo.

11. Os freios de estacionamento do veículo devem ser acionados. O contato dos pneus com o solo, no caso de guindastes articulados, é mandatório para garantir a estabilidade do conjunto.

12. Os suportes/equipamentos para suspensão da carga devem estar em perfeitas condições de uso.

13. Os movimentos do guindaste durante as operações elevação/abaixamento da carga não devem ser bruscos.

14. Exija de seu fornecedor de guindastes, estudos de estabilidade e distribuição de cargas sobre os eixos de seu caminhão e confronte este estudo com a instalação realizada pela empresa responsável pela integração veicular.

Estas são dicas simples, mas que fazem toda a diferença e garantem a segurança dos profissionais, da empresa, cliente, material e tudo que estiver envolvido no processo. Repetí-las sempre é essencial para um trabalho de qualidade e bons resultados.

 

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